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10/09 - Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio



Hoje é o dia mundial de prevenção ao suicídio. Durante todo o mês de setembro, ações de conscientização e prevenção são debatidos e divulgados amplamente destacando a importância da prevenção.

O Grupo Hospital Casa também está nessa luta. É preciso falar sobre o assunto para que a população se informe cada vez mais e se previna. O assunto não é brincadeira. Dados informativos nos apontam um aumento do número de óbitos por suicídio no Brasil. O suicídio é um fenômeno complexo e multifacetado, que pode afetar indivíduos de diferentes, origens, classes sociais, idades e sexo. Não podemos ter medo de falar, sobre o assunto.



SINAIS DE ALERTA


É preciso dar atenção às pessoas que se encontram em um possível estado de sofrimento. É preciso falar com essas pessoas e ouvi-las. Os profissionais de saúde, principalmente os de saúde mental, devem estar atentos para isso. O psiquiatra, o psicólogo e o assistente social, são os que mais enfrentam o problema e tem participação importante nas ações de prevenção. A diminuição do autocuidado é um sinal que deve ser considerado. É quando o indivíduo não se alimenta corretamente, descuida da higiene pessoal e do próprio lugar onde vive ou trabalha. Outro sinal é o isolamento social. A pessoa se afasta de tudo e de todos. Amigos, familiares, colegas de trabalho. Há uma forte tendência da pessoa não buscar mais a convivência com os outros.

A mudança de humor é um sinal, que quase sai despercebido, mas que também devemos nos atentar. Uma pessoa, que é mais extrovertida, pode ficar mais introspectiva ou vice-versa. Abuso maior de drogas lícitas ou ilícitas e a dependência delas pode surgir como um indicativo que pode levar ao suicídio. Devemos prestar a atenção também, principalmente nos jovens, os atos de automutilação. Este é uma manifestação de sofrimento, que pode ou não levar ao suicídio, mas deve ser levado em consideração.



Muitos outros fatores também devem chamar a nossa atenção. Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.

FALAR, SE OUVIR, SE ENTENDER. FICAR BEM.


Quando agente conversa com uma pessoa, na medida em que ela vai verbalizando, identificamos com mais facilidade o problema que não se conseguia identificar antes. Não podemos minimizar o problema. É preciso falar mesmo. Frases como: "Penso em suicídio"; "minha vida não vale nada"; "estou cansado de viver"; "eu não aguento mais"; "os outros vão ser mais felizes sem mim"; "eu sou um perdedor e um peso para os outros", são sinais que refletem sentimentos e pensamentos de sofrimento.





Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio. Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento. Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa. Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo. Devemos oferecer ajuda. Demonstrando ao outro que estamos preocupados e interessados na saúde dele e que estamos dando importância ao sofrimento dele já é um grande fator de proteção que podemos oferecer. É importante demonstrar que eles não estão sozinhos e que tudo pode ser resolvido. Viver vale a pena.







Fonte: Ministério da Saúde.

www.saude.gov.br

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